sábado, 23 de outubro de 2010
Simplesmente Liberdade
Dias de liberdade
São como rosas que voam com o vento
Embelezando todo o ar, o dia e a cidade
Sem saber pra onde ir, somente seguindo o instinto em momento
Mas digo a liberdade verdadeira
Não a falsa liberdade
Que engana a mente
Mas no fundo o coração sabe
Que está aprisionado pelos próprios sentimentos
Pelas proprias emoções, e sensações
Desprovido do calor e jogado ao relento
Sem véu de esquecimento, e saciando-se por ilusões
Amo ser livre, por isso desprendo-me de falsas ideologias
Não ligo pra hierarquia
No fim, sempre no fim
Todos temos o mesmo final
Sem riqueza, sem beleza
Só herdaremos histórias eternas
Amores de alta realeza
E todo o brilho cintilante da Lua interna
Sigo sempre assim apaixonado pelos pássaros
E pelo mar, misterioso mar
Pois eles sim, sabem saciar e se esbaldar
Da verdadeira liberdade
No qual o verdadeiro significado o mundo esquece
A verdadeira vivencia
Dessa tal liberdade em saliência
Só quem exala o amor a conhece.
Efêmero dos Devaneios
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