Vista embaçada
Mastigo uma rotina que desce engasgada
Só vejo o que ninguém vêm
Submerso na madrugada
Ontem foi o que hoje está sendo
Amanhã será, o que agora estou fazendo
Faço sempre o mesmo
Pensando em coisas que não estou escrevendo
Será que vem, será que vai
Será que entra, ou ainda sai
Não sei por quanto tempo
Tenho que aguentar o que nunca cai
A mesma história sobre você
As mesmas coisas tento esconder
E por que, e pra que?
Se tudo que é sobre mim você não lê
Estou cansado, estou exausto
Preciso da saída secreta desse holocausto
Mas se já nem lembro onde foi a entrada
Vou ficar aqui nessa rotina embaralhada.
Efêmero dos Devaneios
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