De canto inquieto
No que há de mais lindo
Nesse mundo incerto
Onde certo somente
É a morte e a beleza
Que tem o corpo feminino
Em total realeza
Óh mulher teu corpo
Que aflora os desejos
Que entorpece o homem
Que implora por teus beijos
Corpo, escultura, desenho
Beldade, enfim, perfeição
São as curvas das coxas, os seios
Os lábios, os cabelos e os dedos da mão
Com seus pés delicados
Desfilando descalços
No semblante exibe
Sorrisos devassos
Ao mesmo tempo em que os olhos
De olhar ingênuo e seguro
Transborda um brilho esmero
E revela um ser doce e puro
Ao navegar no seu corpo
Deslizo tão levemente
Me perco nas ondas das costas
A procura do que há de mais quente
Ah mulher se soubesse
O quanto ostenta
Real formosura
Esqueceria as loucuras do mundo
E reverenciava a sua ternura.
Efêmero dos Devaneios
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