quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Fado

 Se hoje vejo o mundo como eu vejo
Acredito que o ensejo
É ver sempre o sol brilhar

Pois toda vez que escureço
No dia seguinte amanheço
E sorrio vendo o olhar raiar

Pois chuvas de lágrimas caem
Nos meus rostos que não saem
Para rua pra ninguém notar

Que os fortes também choram
Que os fortes também amam
E clamam

Pra chama do fogo que queima o ego
Incendiar o orgulho que tenho, mas nego
E fazer aprender o coração falar

Só assim vai surgir o lado excêntrico
Deixando de ser assim tão egocêntrico
E os rostos que tinha vão se apagar

Surgindo sorrindo leve e brevemente
Um rosto vivaz e valente
Que os olhos teimavam ocultar.
                                           Efêmero dos Devaneios

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