domingo, 29 de março de 2015

Rainha dos meus quilates


Foi forte, foi como um baque
Pior que um xeque mate
O cão que morde não late
Preciso de um metiolate

A saudade não dá start
Machuca mais que fatality
E eu como um iate
Perdido no mar, na night

Perdi esse combate
Saiu do ar meu site
Só você tem o resgate

Escondido no “asletapte”.
                         "Efemero dos Devaneios"

domingo, 22 de março de 2015

E quando chega o domingo


Nos outros dias consigo encarar sem problemas
Sigo em frente sorrindo, como manda o sistema
Lembrando de você em todas as musicas
Fazendo milhares de coisas avulsas

Está tudo bem, ou pelo menos parece estar
Assisto algum filmes pra te esquecer e lembrar
Passeio na praia, converso com os amigos
Fujo das minhas lembranças, que pra mim são um perigo

Mas nada disso adianta quando chega o domingo
Desce seco na garganta a vontade de estar contigo
Nostálgicos pensamentos me confundem
Dias de domingos me iludem

Me atiram no sofá, me privam de sonhar
E por mais que eu não queira respirar
Eu respiro e me transporto até você
É realmente de enlouquecer

Abro a janela o vento me traz teu calor
Tento dormir, teu cheiro está no cobertor
Disfarço e vou a praia, as ondas parecem uma sauna
Reaquecendo nossos momentos cravados na alma

Enquanto muitos estão entediados vendo televisão
Eu assisto o tempo passar, destilando essa sensação
Saio sem rumo nas ruas a vagar
Gastando o tempo que tenho, até o domingo passar

Não confundo isso com solidão, nem tristeza
Não mais escondo isso com vodka ou cerveja
Meu coração está magoado, mas mantém a amplitude

Tudo isso é saudade,  um sentimento, uma virtude.

quarta-feira, 4 de março de 2015

A gente sente


Por mais que a gente saiba que não vai ser pra sempre
A gente sente.
Por mais que a liberdade seja atraente
A gente sente

A dor da despedida fere a alma
E não cicatriza por mais que se tenha calma
Dói sonhar contigo e não te ver ao acordar
E saber que no final do dia tu não vai estar por lá

Estar você vai, mas sem mim
É tão amargo o gosto do fim.

As musicas perdem a emoção
Sem estar continuas com as batidas do seu coração
Aquele teu sorriso de me ver chegar
Aparecem em flash back na minha mente,sem eu nem notar

Não vou chorar como muito já fiz
Nessa vida uma coisa que eu sempre vou ser é aprendiz
E por essa lição eu já passei
Mas esse aperto no peito parece que eu nunca estudei

Parece que eu nunca escutei a solidão
Rodeado de pessoas e mesmo assim essa sensação
Talvez minha sina seja ser um lobo solitário
Nossas lembranças vão ficar pra sempre no meu calendário

Só que hoje eu queria realmente poder te encontrar
Só pra ouvir você falando, baby tu vai demorar?
Não claro que não logo estou ai
Mas infelizmente esse logo, hoje não vai existir.

Existir vai, mas sem mim
É tão amargo o gosto do fim.
                                         “Efêmero dos Devaneios”

domingo, 1 de março de 2015

Abstrata saudade



Hoje eu acordei sentindo o cheiro dos seus beijos
Pintei o barulho das lagrimas que escorriam do meu coração
Sentindo o gosto de todo esse ensejo
Enquanto ouvia dizer a saudade em uma linda canção

E agora o que será do nosso futuro?
De tudo que ouve entre nós
Há tempos não me sentia tão inseguro
Desde quando me acostumei a ouvir sua voz

Odeio não saber o que dizer no momento
Em que o momento exigia-se dizer
Falar só com o silêncio até tento
Mas não é tão fácil de entender

É tão difícil estar perdido na própria cama
E não existir GPS que possa me encontrar
Escondido nesse véu de chama
Queimando tudo que eu tento pensar

Cinzas, nessa quarta-feira de cinzas
Serão só de saudades e serpentinas
Nesses meus olhares ranzinzas
Que escondi durante esse carnaval

Não faz mal
Tudo tem seu tempo
Só espero que logo esse vento
Arraste embora todo esse ponto final.

                                                          “Efêmero dos Devaneios”

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