sábado, 13 de dezembro de 2014
Pensando em um doce amor
Nesta tarde,deitado refletindo
Sobre a vida, sobre os dias, sobre o amor
Me encontro até você
Linda e como sempre sorrindo
Só em pensamento eu já sinto
O quanto você me faz bem
O quanto me sinto feliz ao te sentir em mim
E quando estamos perto
Você transborda dentro do meu peito
Um mar de sentimentos
Sem fim
Abro os olhos e percebo que estávamos distantes
Mas eu te sentia ao meu redor
Minha alma não está só
Então fecho os olhos novamente
Vislumbro um lindo sol no mar
E na ilha dos amores tranquilo
Assisto eu e você a namorar
Parece que o mundo nunca vai acabar
Será?
"Efêmero dos Devaneios"
Praia
Eu to no mar do lençol da minha cama
Deitado com a cabeça na maciez da areia do meu travesseiro
Sentindo tocar na pele o leve vento do meu ventilador
Vendo o sol transparecer as frestas de minha janela
Enquanto passarinhos cantam livres e alegremente
Saudando as ondas da essência do amor
Menos stress e mais poesia, por favor.
"Efêmero dos Devaneios"
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Rainha
Ela é filósofa sem diploma de
faculdade
Filosofa sobre a vida e a
espiritualidade
Num sermão, num dizer, ou num ditado
popular
Ela transforma um dia ruim, em um dia
pra se pensar
Difícil de aprender, penei pra admirar
Que seu falar, seu agir, e até seu
silenciar
Na adolescência era ingênuo demais pra
enxergar a arte
Que tudo isso ensinava mais, que
qualquer livro de Descartes
Dona de casa, mãe, esposa e
funcionária pública
Atenciosa e delicada até pra assinar a
sua rubrica
Forte,frágil e com seu profundo
coração
Tão profundo que afogou até uma depressão
Aprendeu com a solidão, conversava em
oração
Com espíritos elevados e com Deus, seu
guardião
Transparecendo para todos que tem
delicadeza pra enxergar
Quanto vale a simplicidade, a
paciência e o trabalhar
Trabalhar na natureza, na família, no
amor
No espírito e na sorte, sem dar
atenção ao rancor
O seu saber empírico nem ela mesmo conhecia
Por livre espontaneidade a harmonia
ela alicia
E transborda em sua volta, compartilha
Na ilha do amor já montou sua
forquilha
Onde descansa a esperança pro dia que
virá
Diz que tem muito a aprender, mas eu
só a vejo ensinar.
"Efêmero dos Devaneios"
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Quanto tempo ainda temos?
Quanto tempo ainda temos pra poder sonhar, pra poder sorrir, pra poder
chorar
Quanto tempo mais, ou quanto tempo menos, pra aprender a amar?
Quanto tempo ainda temos, pra poder temer?
Ou tomar coragem, deixar de bobagem e vencer
Alcançando sonhos, descobrindo amores, rasgando os rancores do passado
E esse coração já tão magoado, quanto tempo ainda vai poder bater?
Por você, por ela, por nós, pela voz que tem dentro de você
Eu não sei dizer, nem imaginar, ando avoado demais para isso
Quanto tempo temos pra essa saudade, que sempre invade tudo aqui
Tempo de esquecer,ou de reviver, ou só de rever o que quero
Hoje já nem sei, ando tão confuso, ando tão excluso de mim
Dizem que o tempo cura, mas nessa pele escura, não foi bem assim
Fiz prece pra santo, já mudei meu canto, todo esse pranto já silenciei
Calei meus pensamentos, sentimentos, vontades e silenciei
Já me magoei, já fui magoado, já magoei e silenciei
Mesmo encabulado, vou deixar de lado, pois pra vida não silenciei
Fecho as pálpebras inquietas como meu coração
Pra dormir sem me preocupar se o tempo vem ou se o tempo vai
Rezo antes ao pai, para me guiar nesse jogo de cai ou não cai
Por onde andei, o que hoje sei, é que o tempo nunca vai parar
E segue arrastando, tu querendo ou não
Tua solidão, teu sorrir, teu pesar
E se tu não corres pra acompanhar o tempo
Certo é que no tempo, tu que vais parar!
Só me diga apenas se ainda se lembra
E se vale a pena, eu também lembrar
Ando tão sensível
Com a alma que não aguenta mais
Memórias póstumas de um amor...
Imorrível.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Num “tic-tac” da madrugada
E hoje senti que te amo
Mais que ontem, mais que antes
Mais que em outra vida, outro momento
Mas momentos antes...
Quando me deparei sozinho
Pensando em você
Simplesmente senti
Este amor ferver e referver
Sei
Bem
Quem
Me
Faz
Sorrir
Me faz sorrir bem
Te ver florir em mim
E ontem eu reguei um amor
Sem saber sobre tempestades que podiam vir
Simplesmente reguei
Não tinha a certeza do sol
Mas acreditava no orvalho
De um possível amanhecer
Na solidão passada
Eu sofria calado e quieto
Na solidão presente
Eu sorrio quieto e calado
E quando estou distante
Minha solidão não é mais um vazio
Minha solidão é você
Em um pensar, em um querer
Fechar os olhos pra te imaginar
Numa noite de inverno
É um passa-tempo comum
Em meus dias
Como hoje
Como ontem
Como quando eu descobri
Como
O
Quanto...
Eu
Te
Amo
TANTO.
“Efêmero dos Devaneios”
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Muitas estradas. Nenhum caminho
Talvez
seja só um resfriado
Um mal
estar da alma
Ou quem
sabe os anjos do mal
Batendo
palma
Por que
não um mal olhado
Alguém
torcendo pra que dê errado
Ou
talvez não seja nada assim
Seja só
uma fase ruim
Rezei
pra Deus pra que proteja
Cada
passo cambaleado
Que eu
venho dando repetidas vezes
Por
horas, por dias, por meses
Pedi ao
mundo uma janela aberta
Nem
precisa ser a porta
Eu sei
bem como trancam as fechaduras
Como as
maçanetas são duras
Por
isso só quis uma janela
Onde
desse em uma sala qualquer
Ficarei
por pouco tempo
Só até
eu me acertar com o vento
Ri
sozinho, ué que mal tem nisso?
Chorei
sozinho, também é normal
Mas
mudar sozinho não foi possível
Óh que
solidão horrível
Tem
minha irmã, meus pais
Minha
família e meus amigos
Tem
também meu grande amor
Mas meu
santo está sem andor
Ele
precisa descansar
E
descansou
Só
esqueceu de acordar
Onde
ele deve estar?
Tenho
tantos comigo
Tantas
pessoas ao meu lado
E por
ironia, nessa ninguém pode me ajudar
Só eu mesmo
posso me salvar
Talvez
uma sorte grande ajude
Coisa
do destino, sabe?
Por
outro lado eu tenho a fé
E de
Deus o que vier...
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Impecável
Vasculhando
as janelas do passado
Como um
sopro trouxe ao meu presente
Delongas
emoções de saudade
Deixaram-me
deveras assim contente
Lembranças
são como tatuagens
Em que
grifamos em nossas vidas
As
cores sempre a gente que escolhe
E
também se serão desenhos ou feridas
Tão
impecável é o nosso coração
Remetendo
aos nossos olhos euforia
Que
desembrulha em nossos lábios, um sorriso
Encomendado
pela Dona nostalgia
É assim...
Dessa vez não quero chorar
Embora
pudesse, talvez
Porque
tanto tempo já faz
Se
pudesse faria tudo outra vez
Impecável
é mesmo o destino
Arrumando
cada esquina
Alinhando
cada caminho
Apontando
a quem deve sua sina
Em
outrora foram tantas brincadeiras
Noutras sem a aurora uma noite de conversas
Esconde-
esconde de memórias e canções
Vem à
tona e se esvai sem muita pressa
Ai que
saudade dos meus dezesseis
O tempo
voa, ás vezes atropela
De cada
janela trago uma paixão
De uma
vida essa é minha parcela
A voz
que vem de longe tem cheiro de perpétua
Desperta
os mais nobres sentimentos
Aflora
um gostinho de saudade
De
impecáveis e belos acontecimentos.
"Efêmero dos Devaneios"
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