sábado, 17 de dezembro de 2011

A flor da pele.



Não minto nem desminto
O que  sinto ou quando choro
Mas imploro que em meus olhos
Cabe mais do que um olhar

Cabe minha alma, minhas angústias
Rústicas e meu penar
Minha alegria e minha tristeza
E a beleza de um cantar

Se eu sorrio de verdade
Na cidade eu vou curtir
Mas se sorrio de mentira
Sei que é só pra me iludir

Tu te enganas quando pensa
Que intensa é minha alegria
Que essa magia sempre é intensa
E que de conto de fadas é feito meu dia

Mas que essa dor arda
No meu conto de fada
E que queime depressa

Pois não suporto mais
Essa melancolia
Que escondo vivendo de festas

Mas sim, sou feliz
E por um triz
Não me fui

Obrigado Deus
Por dores e glórias
Que esse meu coração dilui.
                                                  Efêmero dos Devaneio.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Mentir é fácil demais.



Acreditei que era pura verdade o que sentia aqui
Dei atenção a sentimentos que escondia de alguém
E veja só o que descobri, mas veja só o que descobri
Que nem vale a pena, chorar por ti, sofrer por ti, me iludi!

Você não sabe ser mais sincera
O mundo te transformou
O mundo qual, tão decaído
Que você criou

Suas mentiras, já são banais
Nem as compro mais
Os teus sorrisos são desleais
Já não me encantam mais

Onde foi que você se perdeu
Com quem aprendeu
Ser assim
Por que você se desvirtuou
Quem te desencantou?

Olhe no espelho pra tu entender
Quem leva culpa por você ser assim
Foi você, foi você, foi só você
Foi você, foi você, foi só você

Agora estou distante do meu próprio coração
Do amor que guardei para te entregar
Pensando foi até bom a gente se desencontrar
Tuas verdades nem tu sabe achar

Mas uma hora tu vai ver
E vai se arrepender
Vai se esconder e sei que vai chorar

Mas olhe agora no espelho pra tu entender
Quem leva a culpa por você ser assim
Foi você, foi você, foi só você
Foi você, foi você, foi só você.
                                                 "Efêmero dos Devaneios"

sábado, 3 de dezembro de 2011

Artérias de um pensamento


Não dou mercê ao cansaço
Sei, meu corpo não é de aço
Por muito tempo, vejo meu tempo
Ficar  escasso, mesmo assim meus passos
São calmos e não param
Na estrada de mundos que visito
Na minha fé, em mim e em Deus eu acredito
Me chamam de ridículo!
Por crêr no amor e em sonhos infinitos
Ah, mas duvido, que o teu ombro amigo
Sorria do sorriso cínico de teus inimigos
Eu já não temo aos olhos secos da multidão
Aprendi a ser a luz na escuridão
Vem encoste teu coração no meu coração
Sinta o batimento de uma nova evolução
Revolução!
Foi o que fiz nos meus pensamentos, tão lentos
A ponto de serem sustentos, pela brisa que faz o bater da asa
Da cura da humanidade. Eu a chamo de liberdade!
Sinto e quero que sintas também, o gosto que tem
O beijo que vem dos lábios de quem eu quero tão bem
Venha e sinta o beijo  que somente a esperança retem.
Mas hoje, eu só quero saber voar
Pra poder sentar numa estrela, e de lá avistar
Os segredos do amor que você deixou escapar pelos dedos
Ah, desse teu amor que ficou, juro que tenho medo.
                                                                             "Efêmero dos Devaneios"

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