domingo, 24 de janeiro de 2016

Novo rumo, nova aurora


Vamos lá
Vamos lá pra onde?
Onde o sol se esconde
Onde se esconde a dor

Vamos ver o mundo diferente
Ser e não fingir estar contente
Deixar de lado a serpente
Que envenenou o amor

Destila toda essa maldade
Rancor é algo tão covarde
Não vale a pena
Não vale o sabor

Experimentar 
uma nova aurora
Aquela era bonita, mas já foi embora
Sente esse novo amanhecer
Melancolia pra que?

Se está assim, era pra ser
Cantar ou escrever
Pros anjos ou pra você
É o melhor a fazer

Tudo sempre passa
De forma lenta, ou de forma rápida
Passa e depende de você
Digerir a angústia e respirar o prazer

Abre o coração e tranque a porta
Pois se ela não volta
Você já cansou de chorar
Pra vida agora vá se doar, vá!!

"Efêmero dos Devaneios"

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Enredo


Um olhar, uma musica, um “vem comigo dançar?”
Bebidas, areia de praia, alegria, cheiro de risos no ar
Rodopio no vento, coração forte e lento...
Felicidade são momentos!
Ensejos, corações indefesos, um beijo
Silenciou o luar...! Sabor de desejo
Calor, fogo, corpos em erupção
Magia, euforia, não havia melhor sensação
 *
Da noite  pro dia a gente sorria
A mente vazia, o sol que nascia
Nós dois só sabíamos sentir
Dane-se o mundo, deixa a vibe fluir
 *
Falação, brincadeira, bobagens, bobeiras
Uma noite inteira pra nós
O ano começou perfeito
Assim como o tom de sua voz
"Efêmero dos Devaneios"

Viajante da vida


Sempre fui viajante, ainda que no mesmo lugar
Nunca me permiti ser apenas de um só local
Minha mente, meu coração e meu espírito sempre a vagar
Me transformaram em um transcendente espiritual
Resolvi dar-me ao mundo, me entregar
Por todos locais onde eu possa sentir
A brisa do sol, da lua, do mar
Sentir cores e sabores e me diluir
 *
Por esse mundo maravilhoso e exótico
Dançando nos braços do vento eu vou rodar
Às vezes tranquilo, noutras vezes retórico
Conhecendo em cada canto um jeito de amar
Conhecendo em cada ser, uma forma de amor
Verdades diferentes atrás de cada olhar
Em cada beijo, um suspiro, um calor
Cada um tem em si tanta historia a contar
E pelo litoral norte me entorpeci
De natureza, maresia e sorriso
Sorriso esse que não esqueci
Tão leve, tão solto e tão vivo
Uma certa vez li um dizer
Que um corpo quando toca o outro jamais será o mesmo
E nesse sorriso havia tanto prazer
Que meu coração até veio a esmo
 *
E em tão pouco tempo me fez enxergar
O quão sublime é ser desprendido
De tudo aquilo que vá atrapalhar
Na arte de fazer sorrir seu destino.

"Efêmero dos Devaneios"

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