sexta-feira, 1 de maio de 2015

Quando você vem?


Se era isso que você queria, você conseguiu
Roubou a força de um gigante
Tirou a fúria de um infante
Sugou os sonhos de um pensante

E adiante sumiu!
Volta...

E mostra que esse amor é de verdade
Tu raptou minha vaidade
E minha liberdade vi esvair
Porque minha liberdade era estar preso a ti

E olha eu até estava bem
Aqui no meu cantinho
Mas você voltou de mansinho
E me deu mais um gole do teu sabor

Com a solidão tu fez complô
Com a saudade fez simpatia
E veja só que ironia
Comigo tu fez amor

Agora volta
E vê se volta de repente
Volta pra mim, volta pra gente
Ou então daqui, sumirei pra sempre

Não duvide meu bem
Da minha alma carente
Meu coração é valente
E suas loucuras vão além

Chega de pensar no amanhã
Cansei de encenar Don Juan
Nas ruas e avenidas
Me sinto uma bala perdida

Não quero ferir ninguém

Acontece
Que vejo o tempo passando
Na verdade ele está voando
E você não aparece

Quando vem
Vem como uma brisa
Envolve, encanta, ameniza e desaparece
Só deixando a saudade no olhar


Sem brisa, sem sonhos e sem ar.
                              "Efêmero dos Devaneios"

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