Preciso de um baque mais forte
Preciso de um drink que sopre
Um vento que simule a morte
Fazendo em meu peito um corte
Sobre meu coração sem sorte
Tenho o destino como suporte
O amanhã me entrega um passaporte
Para eu sumir desde o sul ao norte
Por mais que não me importe
Minha lembrança agora é só um recorte
Onde guardo junto a picotes
De segredos meus
Que me ajude, óh Deus
Não me sinto mais um semideus
Preciso da força de Zeus
Pra explodir esse meu museu
Com raios vindo de um apogeu
Eu sei que o mundo me esqueceu
E hoje não tenho mais mundo e nem Era
Já que o mundo era ela
Já que não és mais tão bela
Teus olhos revelam seqüelas
De um amor esquecido na cela
Que teu egoísmo aprisionou e não vela
Teu céu azul, agora amarela
Todo meu amor agora é só guerra
Onde a paz não é vista na Terra
E assim o meu peito congela
Nunca mais me olhe nos olhos, óh maldita donzela.
Efêmero dos Devaneios
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