quinta-feira, 16 de junho de 2011

Brado de “1“ pensamentos


Hoje, ah o hoje...
Ele me dá medo.
Não pelo medo de não saber o que vai acontecer
Não, não por isso. Mas medo por saber, que não
Irá inovar, mudar, criar, renascer novos pensares,
Novos mundos, novas idéias...

Onde estão os nossos poetas, nossos românticos, nossos
Ídolos... Hoje são eles os adeptos a putaria?

Sinto-me como um velho ao dizer isto, mas se for mentira
Que eu nunca envelheça, só para ver surgir nossos ídolos.
A vergonha de ser quem tu és, quem tu queres ser, vem tornando
O nosso mundo, a nossa era... A ERA dos enlatados, onde são poucos
O que encantam-se com o simples, e mais tão pouco ainda os que conseguem
Encantar, encantar realmente.

E aqueles que são, o julgam, os punem, os isolam, dizem ser um alienado que não sabe o que diz, e sonha só porque ainda é ingênuo
Mas, aquele que diz saber o que fala, só diz pelo fato de já ter sido dito um dia.
O autêntico se perdeu, na floresta da “esperteza“.

Viva sendo quem quer realmente SER, não se sinta ridículo por acreditar em teus sonhos, mas se sinta sim, ridículo! Por não estar priorizando-os.
Não tenha medo de arriscar, se preciso for riscar seus medos, risque-os.
Não tenha vergonha de chorar, mas sinta a essência pelo que choras.
Não se oprima ao revelar teus pensamentos, pois se calados, de que valeu pensar?

Século XXI, onde tudo é dado livremente, mas ainda assim te tornas preso...
Tanta liberdade que antes não se tinha, tanta “evolução“ adquirida, a informação, a cinematografia, a virtualidade dissipadas pelo ar de nosso pensar... Ainda assim, estagnamos os pensamentos, os sentimentos e insistimos em deixar evoluir,  a insegurança e a incredulidade em NÓS.

A fé está dispersa, ao invés de interioriza - lá.

Não busquem no mundo as respostas, que só o “seu mundo“ tem as perguntas.
Simplesmente entendam, que o despertar do que tu realmente és... É o que fará dormir a tristeza.

Viva! Mas, não por que todos vivem e assim é a lei da vida... Viva sabendo o porque queres viver!
                                                                                                           “Efêmero dos Devaneios“

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