segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Castelo de gelo.

Aqui está tão frio
Vazio meu peito explode
Ele queima e teima estar contigo
Mesmo sabendo que não pode

Meus sonhos construíram
O mais belo castelo
O coração em vão pintou
E usou a cor de teu olhar tão belo

Mas a frieza fez morada
Congelando tudo aqui
Lagrimejar virou um ato
Bem comum pra mim

Por mais que faça sol
Nada por aqui esquenta
O gelo só aumenta e acorrenta
O amor

Nas paredes da memória
Só histórias de tu, flor

O amanhã de ontem, é o agora
E nessa hora vem a dor

Na madrugada de outrora
Eu quero a aurora e teu calor

O tudo é sinônimo de ti
Sorrir não é ser feliz
E viver mentindo esquecer
Não é apagar você.

Enfim, se um dia tu parar
De patinar no meu coração
Que está mais gelado
Que o beijo da solidão

Peço que me acalante
E cante um amor pra mim
Morar num castelo de gelo
É a vida na morte, é o fim!
                                        “Efêmero dos Devaneios”

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