segunda-feira, 27 de agosto de 2012

E tão linda assim não há


Em meio a flores e arranjos nobres
Tentam me vender ouro, sendo cobre
Me encontro zonzo pelo mundo afora
Sendo guiado pela nova aurora

 Entre o céu e o inferno
O mundo  real e o de meu caderno
Busco algo que me encante
Aqui ou em outro horizonte

E perdido numa avenida
Encontrei algo, encontrei a vida
Que me faz acreditar
Que tão linda assim não há

Por mais que eu me desespere
E que meus sonhos não prosperem
A fé não me faltará
Pois tão linda assim não há

Já pensei em desistir sim
Deixei de acreditar em mim
Mas sempre venho e me renovo
Meus ideais eu inovo

 Desacreditei do amor
Destorci todo seu valor
E me lancei a procura
Pro meu coração a cura

 Mas mudei todo meu conceito
Sobre o amor pensei direito
Quando deparei com seu olhar
Que tão lindo assim não há

 Comparei teu ser a Afrodite
Perdi noção do limite
Que se existe para amar
Amor tão lindo assim não há

 O que eu sabia, eu já não sei
Tudo mudou, te encontrei
Meu ego excêntrico se perdeu
Te amo muito mais que eu

 Passeei pelo teu corpo
Senti o ardor de teu rosto
Chorei na alma ao ver teu choro
Quando sorriu gargalhei em coro

Já tentei até criar
Poesias tão belas pra te encantar
Nada atinge a perfeição
Digna da pureza de seu coração

 Assim tive a solução num desejo
Senti teu cheiro e roubei-te um beijo
E pus-me a suspirar
Boca tão doce assim não há!
                                     "Efêmero dos Devaneios"

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