segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Éramos dois
Éramos dois que formávamos um
Assim como a noite e a lua
Estávamos sempre em sintonia
Assim como o mago e a magia
E num piscar de olhos
Nos tornamos só, dois
Assim como janela e vidraça
Um palhaço sem graça
Sem sintonia, sem magia
Só saudade e melancolia
A janela e sua paisagem
A vidraça e sua imagem
Cada um na sua
Cada um num canto
Sem riso, sem brilho
Sem tanto
Tanto amor existia
Tanto fogo em comum
Éramos dois
E hoje só um
Só um lembra do afeto
Só outro sente saudade
Só um vive quieto
Só outro se sente covarde
Um encontro parece
Somente um aperto de mão
E quando o encontro aparece
Somente um sente tesão
Éramos dois
Sonhando com o antes, o agora e o depois
Éramos dois
Agora sonhando com o antes e deixando um amor pra depois.
"Efêmero dos Devaneios"
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