segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Soneto de uma amizade

O que seria o vento sem as correntes de ar?
O que seria um sorriso, sem você para alegrar?
O que seria do crepúsculo se não fosse o Sol?
O que seria da estrada, sem teus conselhos como farol?

É... Seriam sem graça flores sem perfumes
Como também minha televisão, sem tua voz no volume
Meio preto e branco, e muito contundente
Sem tê-la como amiga, não serei sorridente

Não sorrir, não brindar, não seguir, não cantar
São frases comuns, se essa amizade acabar
Por isso espero vê-la sempre assim
E sentir que tu és minha pedra da sorte

Que guardei dentro de um jasmim
Que pretendo abraçar mesmo após a morte.
                                                             Efêmero dos Devaneios

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