segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Eu, Você, a Chuva e o cais.


Aquela noite era um dia
Onde tudo ia mudar
Nasceria a fantasia
Que acabara de matar

Parecia uma noite fria
Fria como o olhar
Que você me olhava fria
Sem se importar

De repente foi um show
Quando você me beijou
Tinha gosto de rock roll
Contagiante como o soul

Logo estava eu e você
Numa escadaria
Começava a chover
Mas só o que eu ouvia

Era que tinha um trem passando
Levando medo e engano
Embaixo de nossos pés
Em frente ao oceano

O coração dançava Jazz
Era leviano
E o som da chuva nos convés
Parecia até piano

A chuva aproveitava
O nosso momento a dois
Lavava o passado
Que deixamos pra depois

Enquanto você foi pra casa
A chuva me acompanhou, até a minha
E foi nos meus colchões
Que o vicio então voltou

Pensar, sentir, lembrar
Até o amanhecer
Quando a noite acabou
Meu ar era você

Lembrar, pensar, sentir
O toque que vem de você
Quando a noite acabou
Meu O² era você.
                               “Efêmero dos Devaneios”

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores