sábado, 11 de dezembro de 2010

A mesma história

O que posso te dizer?
Se nem sei mais o porque
De todas as coisas que faço
De todos esses meus passos

Rumo ao passado
Perdido, de lado
Sem mais nada a pensar
E esse nada, me mostra tudo do seu olhar

Será que vais entender
Será que vais sentir
O quanto penso em você
O quanto finjo que te esqueci

Quero que viva mais, dentro de mim
Não quero que sumas, não assim
Esse gosto que sinto vindo do coração
Não é só saudade, não é só paixão

Pressinto ser afeto, carinho, pressinto você
Não basta loucuras, sem seu louco ferver
O que é o paraíso que dizem existir
Se nesse paraíso não a vejo sorrir

Estou cansado de ter que sempre estar
Fingindo sorrisos, camuflando o olhar
Se na verdade o que lembro nas noites de dezembro
Revive todo o meu mês de novembro

Onde eu refaço meus dias
E mudo este fim
Onde o fim não existe
Onde  tu és o meu mim.
                                     Efêmero dos Devaneios

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