sábado, 5 de dezembro de 2015

Incerto


Eu não quero te machucar
Mas sou tão desastrado com sentimentos
Eu machuco até os meus
Imagine os que passam aí dentro

Eu não quero te ferir, gosto de te ver sorrindo e da forma simples de que leva a vida por aí
Mas sou tão egoísta e desvairado
Tenho medo do seu coração partir

Deixa eu ser só um agrado, um momento de prazer
Deixa que o tempo se encaminha do resto
Haja o que tiver de ser

Eu lembro de termos falado sobre o ato de se entregar, uma lado sairá machucado
Espero que seja o meu, já estou tão acostumado, poupe,por favor, o seu

Teu modo de acreditar no acaso, e nessa mania de proteção, pode ser um arraso
Mas é um descaso com seu coração

Não quero te magoar, já fico triste só de pensar
Mas esse meu jeito intrépido
Não vou conseguir hesitar

Gosto de sua companhia
E gosto tanto da liberdade
Flui nossa conversa e manias
Não estava preparado pra essa intimidade

Sou um holocausto humano
Meu coração é urbano de mais
Teu jeito manso, sonhador, leviano
Pode não saber voltar atrás

Sincero e transparente te olho
E digo do fundo da alma
Minha cabeça está em confusão
Na tua presença ela se acalma.
                     "Efêmero dos Devaneios"

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