Ela teima pra si mesma
Que o amor já esqueceu
E por ele nada sente
Tudo nela já morreu
Está nos olhos, e no jeito
Que tu falas, dá pra ver
Que amor tu ainda sentes
E teima querer ver morrer
Se eu pudesse transbordava
Teu peito com novo amor
Mas um peito que está cheio
A porta do coração se trancou
Então eu sofro em vê-la
Pra si própria fingir
E tu sofres, pois te enganas
E gira o mundo a mentir
Mas talvez nesses desenganos
Outros anos possam vir
E dos nossos desencontros
Um franco encontro vá sorrir.
Efêmero dos Devaneios
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