terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Uma boca a mais, outra noite apenas.


Passei por todas elas
Dezesseis bocas em uma noite
Pra tentar esquecer você
Pra tentar lembrar você

Mas nenhuma delas
Puderam fazer com que
Eu ficasse sem pensar
Em tudo que gritava seu nome

Flashs, luzes, gritos absurdos
Em formas de batida
Saíam das caixas de som
E eu, ali esperando um refrão

Pra poder cantar bem alto
E lembrar você
E esquecer você
Por segundos não enlouquecer

E dezesseis bocas me sorriram
Mas seu sorriso não apareceu
Tais bocas me envolveram
E ao mesmo tempo dissolveu

Todos meus olhares que guardei
Pra você
Que sumiram nesta noite
Em que na manhã de amanhã
Não vou lembrar, nem saber.
                                              Efêmero dos Devaneios

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