segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Dias chuvosos
Vou correr para o além do nada
Vou tentar buscar refugio nessa estrada
Meus pensamentos estão me matando
E até ontem eu dormi chorando
Dizem que o sol nasce pra todos
Até pra quem não quer recebê-lo
Mas para mim ele não apareceu
Amanheceu mais ainda está de noite
Estou confuso nessa escuridão
Depois das três
Vou ir até a praia
Só pra tentar esquecer, o meu passado
Mas como faço se não quero esquecer
Mas também não quero lembrar
Na verdade já nem sei o que fazer
A certeza que eu tenho, é que tenho que te ver
E ter aqui comigo
Nem que seja por oito segundos
E oito dias, até mais
O que me fez bem, e o que me faz
Hoje está tão perto e tão longe de mais
Do meu luar , dos meus afagos
E nessa imensidão de pensamentos
Estou afogado
E ultimamente não tenho regado
O meu jardim, dentro de mim
Que, aliás, está escasso
De flores, mas tem em excesso solidão
O meu refugio não encontrei
Estou exposto à tempestade que vem vindo
E que já chegou, e eu me molhei
Estava tão distraído
Chove sem parar e dessa vez não passa
A chuva é intensa e inunda minha cidade
Chove sem parar, gotas de saudade.
Efêmero dos Devaneios
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