terça-feira, 16 de novembro de 2010

Quando irás aparecer?


O tempo passa lento
O tempo às vezes nem passa
E muitas vezes está chuvoso e
Sem graça

E eu num começo de tarde
Quando deparei comigo mesmo
Estava parado a mais de horas
Olhando e sorrindo para tuas fotos

Não sei o que está acontecendo
Faz tempo que isso não passa
Assim como o tempo está lento
O aperto no meu coração só se retarda

Um dia passando como dois
De longe escuto sua voz
Teu abraço está escasso
Teu olhar eu só vejo em um retrato

Nostálgicos andam meus dias
Acho que estou viciado
Em passar alguns dias contigo
Em ficar a noite inteira acordado

Pensando em você
Sentindo o seu você
Dormindo sonho com a gente
E acordado o sonho é você sempre presente

Não sumas assim de repente
Não fiques assim tão distante
Não aguento ficar aqui na praia
Fantasiando você vindo do horizonte

Saudade não é a palavra
Abstinência é a ocasião
Preciso de mais uma dose
De um veneno, que tem dentro do seu coração

Agora sinto até seu cheiro
No momento que estou a escrever
Pra mim já passou 20 horas
Mas o relógio nem saiu das 13 horas

Acabo de descobrir
Vendo a chuva e o dia nublado
Que ficar dias sem te ver
É como não ver o sol bater

Pois assim quando ele aparece
O valor que ele enobrece
E mais forte do que o que tinha
Mas a gente não reconhecia

E assim no amanhã
Quando eu estiver a te ver
Vai ter só um sol no céu
Mas pra mim será como seis amanhecer.
                                                         Efêmero dos Devaneios

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